Manaus

Empresa Tumpex se envolve em escândalo de assédio sexual em Manaus; vídeo exclusivo revela detalhes chocantes

Manaus – Chegou o grande dia de revelar todos os detalhes do maior escândalo de assédio sexual, moral e pedofilia registrados na classe trabalhadora de Manaus. Graves denúncias sobre a empresa Tumpex, concessionária de coleta de lixo da capital amazonense, foram encaminhadas com exclusividade ao Portal e TV CM7 Brasil informando que adolescentes e menores aprendizes estavam sendo abusadas dentro da firma, pelo gerente Carlos Seiss.

De acordo com as denúncias, candidatas do processo seletivo de primeiro emprego, menor aprendiz ou até mesmo funcionárias já efetivadas da Tumpex, que seriam casadas, teriam sido submetidas a realizar favores sexuais com Carlos,  diretor da empresa, para conquistarem a vaga ou se manter trabalhando. Muitas delas precisaram ser filmadas fazendo sexo oral no assediador.

Vários vídeos e fotos dos atos libidinosos foram filmados pelo gerente e acabaram vindo à tona. Ao todo, pelo menos 57 vídeos foram vazados, ou seja, há no mínimo 57 vítimas que foram abusadas por Carlos na empresa.

No entanto, a empresa se manifestou alegando que afastou o ‘taradão’ das atividades, mas não explica porque não o demitiu, e nem porque admitiu que os abusos fossem cometido contra as funcionárias dentro da empresa.

Vale ressaltar que quem enviou a denuncia ao Portal CM7 Brasil estaria sendo ameaçado (a) de morte.

Veja: 

Mesmo diante da polêmica envolvendo a Polícia Federal (PF) e agora um crime hediondo de abuso, a Tumpex continuará sendo beneficiada com contratos milionários na capital amazonense? Uma empresa de reputação duvidosa, envolvida em crimes de fraude, lavagem de dinheiro e abusos sexuais, continuará impune?

Veja vídeos:

Fraude e alvo da PF

Não é o primeiro escândalo que a empresa Tumpex protagoniza em Manaus. A prestadora de serviço de limpeza e coleta de lixo da capital amazonense, foi alvo da Operação Entulho da Polícia Federal (PF) em parceria com o Ministério Público e Receita Federal. As investigações iniciaram em 2016, na gestão do ex-prefeito Arthur Neto.

Na ocasião, os empresários Mauro Lúcio Mansur da Silva e Jose Paulo de Azevedo Sodré Neto, donos da Tumpex, foram presos em junho deste ano de 2023, sob suspeita de sonegação de impostos federais através de notas fiscais “frias” para burlar a Receita Federal.

O objetivo da operação é obter provas relativas às operações fraudulentas utilizadas para esconder a ocorrência de sonegação fiscal, obtenção de notas fiscais “frias” e lavagem de dinheiro.

O delegado Sávio Pinzon afirmou que a Tumpex esteve envolvida em um esquema que visava esconder a sonegação de impostos. Para isso, eram usadas notas fiscais “frias” e lavagem de dinheiro, além de falsificação ideológica.

Na prática, os investigados na operação criavam empresas fictícias e a partir delas eram emitidas notas fiscais de produtos que elas não trabalhavam, como, por exemplo, areia e cascalho.

Além disso, a Tumpex teve o contrato de coleta e transporte de lixo na capital renovado por mais 15 anos pelo o ex-prefeito Arthur Neto (PSDB) pouco antes de encerrar seu mandato, em 2020. A empresa, que detém o maior contrato, referente a R$ 15,3 milhões, foi contratada, em 2003, ainda na gestão de Alfredo Nascimento. Os contratos foram estendidos até 13 de novembro de 2035.