Amazonas

Ficha suja? Amazonino Mendes e Wilker Barreto colecionam processos jurídicos; veja

Manaus – Com uma longa carreira na política amazonense, a dupla Amazonino Mendes e Wilker Barreto também possuem uma longa lista de processos que comprovam as más gestões que ambos submeteram a capital e o estado ao longo destes anos.

Mendes, assim como líder da chapa (Podemos) nas eleições ao cargo de prefeito de Manaus, também é líder na lista de processos, tendo 14 ações judiciais para responder ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

De todos os processos citados acima, o mais recente se trata de uma ação civil, movida pelo Ministério Público contra a pensão especial que o ex-governador, Amazonino Mendes, recebe até hoje. Pensão esta cujo valor corresponde  à aproximadamente  R$ 30.471,11.

O MP acredita que o estado do Amazonas não deve mais ser obrigado a pagar a pensão a Mendes, visto a lei que o amparava deixou de existir.  Amazonino recorre a decisão na justiça, na esperança de continuar usufruindo do dinheiro público, mesmo sem estar exercendo nenhum cargo atualmente.

Em um outro processo, do tipo criminal, registrado sob o número 0253225-77.2011.8.04.0001, Amazonino é acusado por prevaricação, desobediência e improbidade administrativa, quando era governador do estado.  A acusação é feita por supostamente Mendes ter retido indevidamente benefícios relacionados a aposentadoria, como ter deixado de pagar, sem motivos, o vale-alimentação pelo período de dois anos. O processo aguarda despacho do Ministério Público.

Wilker Barreto

Seguindo a mesma linha que Amazonino Mendes, Barreto acumula cerca sete processos estaduais.

Dentre os processos citados na lista acima, o de número 0642808-53.2018.8.04.0001 chama a atenção, pois Wilker usou da influência política e do seu poder legislativo para favorecer a própria família, empregando em cargo público o sogro, o que configura a prática de Nepotismo.

O vereador e no tempo Presidente da Câmara Municipal de Manaus, teria colocado no cargo de diretor de Engenharia do Legislativo Municipal, por um salário de R$ 16 mil, o próprio sogro, Raimundo Fábio Moreira da Silva. A denúncia foi recebida de forma anônima através da Central de Atendimento do Ministério Público, via serviço “Denúncia Online”. A confirmação estava no Diário Oficial da CMM, no dia 6 de janeiro de 2015.

Além deste e dos mais seis processos, que reforçam a imagem negativa acerca do caráter de Wilker, o Ministério Público do Amazonas deve apurar uma denúncia anônima que foi registrada na Ouvidoria do Ministério Público do Amazonas, sob o número 11.2020.00001777-5, onde aponta um suposto superfaturamento em contratos feitos durante a gestão de Wilker Barreto como presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, em 2018.

O denunciante aponta que os equipamentos alugados pela ALE-AM são sucateados e não justificam a quantia R$300 mil por mês pelo serviço precário.