Elisabeth Valeiko confirma que esteve na casa do filho acompanhada de Arthur no dia do crime, Saiba o andamento do caso!

No fim da tarde da última terça-feira (22), a primeira-dama Elisabeth Valeiko esteve na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, para prestar depoimento sobre a investigação na morte do engenheiro Flávio Rodrigues.

O corpo de Flávio foi encontrado com sinais de agressão e seis marcas de facadas: duas na barriga, duas nas costas e duas nas pernas, no dia 30 de setembro, em um terreno no Tarumã, na Zona Oeste da capital.

A polícia acredita que o assassinato ocorreu na noite anterior, no dia 29, após um desentendimento em uma festa particular feita na casa do enteado do Prefeito Arthur Neto (PSDB), Alejandro Valeiko, de 29 anos, a sua prisão foi decretada. No local, havia um consumo excessivo de drogas e álcool.

O depoimento de Elisabeth durou cerca de duas horas e em um dos trechos ela confirma que foi até a casa de Alejandro acompanhada de Arthur, “Não se recorda quando saiu do condomínio, porém, o fez na companhia de seu marido, Arthur”, informa o trecho.

Ponto crucial

Além disso, a primeira-dama descreveu os momentos em que esteve no local, reforçando que encontrou o filho com sangue no rosto e com a camisa manchada e notou algumas gotas de sangue na garagem e ainda explicou para a polícia que “para evitar que houvesse sangue espalhado pela casa” ordenou sua filha, Paola Molina Valeiko, a “limpar as manchas de sangue”.

A atitude prejudicou ainda mais o trabalho da perícia para descobrir se Flávio foi morto dentro da residência ou fora dela.

Internação repentina

A polícia também questionou Elisabeth sobre a internação em menos de 24 horas após o crime em uma clínica de dependentes químicos, no Rio de Janeiro. Alejandro foi acompanhado de dois funcionários da Prefeitura de Manaus.

De acordo com a primeira-dama, a internação foi dada sem tomar conhecimento da morte do engenheiro Flávio.

Versão contada

Ainda de acordo com Elisabeth, a justificativa da morte de Flávio se dá devido ao acerto de contas, pois a casa foi invadida por uma pessoa encapuzada cobrando uma dívida de tráfico, já que Alejandro é dependente químico, levando então Flávio à força. Vale ressaltar que a residência é localizada em um condomínio de luxo.

Segurança

Segundo a polícia, após o desentendimento na casa, Flávio saiu dela dentro do carro da Prefeitura conduzido pelo PM Elizeu da Paz. Elisabeth negou que tivesse ordenado que o policial fosse até a residência naquela noite.

De acordo com a primeira-dama, Elizeu era pago para ser responsável em mandar medicamentos e alimentos para Alejandro, porém, em seu depoimento o policial alegou que a sua função na Prefeitura de Manaus era “garantir a segurança de Alejandro”.

Prisões temporárias

Elizeu foi exonerado do cargo 16 dias após o ocorrido, atualmente está preso; Um amigo de Elizeu que aparece em um vídeo de circuito de segurança saindo do condomínio também está preso; Todas as pessoas que estavam na residência na noite do crime tiveram suas prisões temporárias decretadas, incluindo Alejandro Valeiko, considerado suspeito pela morte do engenheiro.