Debate sobre a cadeia da Castanha-do-Brasil na Amazônia é destaque no 4º encontro do “Meetup Acelera”
“Encontro do ‘Meetup Acelera’ aborda a produção sustentável da Castanha-do-Brasil na Amazônia”
Nesta quinta-feira (9), em Manaus, aconteceu o quarto encontro do “Meetup Acelera”, promovido pela Fundação Rede Amazônica (Fram) em parceria com o Impact Hub Manaus e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam). O tema em discussão foi a cadeia de produção da Castanha-do-Brasil na região amazônica.
O debate contou com a participação de membros da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), que compartilharam boas práticas de produção. A startup “Vem de onde?” marcou presença para apresentar soluções em rastreabilidade, enquanto o Observatório da Castanha-da-Amazônia trouxe sua expertise na pesquisa e mobilização de atores em prol de um mercado justo que valorize as comunidades envolvidas.
Destacando a importância do evento, o advogado e empresário Átila Denys, que atua diretamente com a produção da Castanha-do-Brasil, ressaltou a necessidade de valorizar o produto e buscar formas de agregar valor a ele, como a industrialização e a criação de produtos derivados, como o leite de castanha. Denys também enfatizou a importância de atrair novos investidores para a região e abrir canais de comercialização.
Mariane Cavalcante, diretora institucional da Fundação Rede Amazônica, explicou que o objetivo do evento é reunir os diferentes atores envolvidos na cadeia produtiva para discutir melhorias e buscar alternativas. Ela ressaltou que há muitos desafios a serem enfrentados e que o “Meetup Acelera” busca ampliar a discussão e criar oportunidades para a comunidade.
Cavalcante também anunciou que o ciclo de debates do “Meetup Acelera” terá sua última edição em dezembro de 2023. O evento é parte de uma série de encontros promovidos em conjunto pelo Idesam, Impact Hub Manaus e Fundação Rede Amazônica, com transmissão realizada pela Fundação Rede Amazônica, AmazonSAT e plataforma G1, além do canal da fundação no Youtube.
