FVS aponta: Amazonas registra cerca de 200 casos de febre do Mayaro e Oropouche em apenas um mês
A febre do Mayaro e Oropouche se tornaram uma preocupação no estado do Amazonas, com quase 200 casos registrados entre dezembro e janeiro. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), é essencial intensificar a vigilância e prevenção dessas febres.
Os sintomas dessas doenças são semelhantes aos de arboviroses, como a dengue e a chikungunya. No entanto, não há transmissão direta entre pessoas nas febres do Mayaro e Oropouche, de acordo com a FVS-AM.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) detectou 199 casos de febre Oropouche, sendo a maioria em Manaus. Até o momento, não foram registrados casos de febre do Mayaro.
A nota técnica divulgada pela FVS-AM fornece orientações sobre a vigilância em saúde, sintomas, transmissão, diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção. A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca a importância da cooperação entre governos e população para fortalecer a capacidade de resposta.
A febre do Mayaro é transmitida por mosquitos infectados que se alimentam de primatas ou humanos. Já a febre Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis. Ambas as doenças têm sintomas como febre, dor nas articulações, dor de cabeça e irritação na pele.
Para prevenir essas febres, é essencial evitar picadas de mosquitos infectados, principalmente em áreas rurais e silvestres. Recomenda-se o uso de repelentes, roupas compridas e mosquiteiros. Além disso, é importante eliminar criadouros de mosquitos, como acúmulos de lixo e água parada.
A população deve estar atenta e adotar medidas de prevenção para evitar a propagação dessas doenças. A colaboração de todos é fundamental para enfrentar esses desafios de saúde pública.