Câmara Municipal de Manaus anuncia retomada de sessões presenciais para 1º de julho
Atividades no local estão suspensas desde 23 de março, por conta da pandemia de Covid-19, e devem ser retomadas de forma gradual.
As sessões plenárias presenciais na Câmara Municipal de Manaus (CMM) serão retomadas no próximo dia 1º de julho, segundo anunciou o presidente da Casa, Joelson Silva (Patriota), durante a sessão plenária virtual desta quarta-feira (24). As atividades no local estão suspensas desde 23 de março, com exceção de alguns serviços emergenciais, e devem ser retomadas de forma gradual.
Com a retomada das atividades presenciais, o recesso parlamentar do meio do ano na CMM foi cancelado e medidas de sanitização e desinfecção foram implantadas nas dependências da sede do poder legislativo municipal.
“Caso algum servidor apresente sintomas de infecção pelo novo coronavírus, a pessoa será prontamente encaminhada até a enfermaria para receber os cuidados e orientações necessários. Aquelas em estado de comorbidade, como hipertensão e diabetes, ou que estejam no grupo de risco, inclusive vereadores, irão ficar em casa”, disse o presidente da CMM, por meio de assessoria.
Joelson Silva informou, ainda, que durante o mês de julho, os gabinetes dos vereadores funcionarão com apenas dois assessores. O retorno ocorrerá gradativamente, em conformidade com as normas estabelecidas contra a Covid-19, que já infectou mais de 66 mil pessoas no Amazonas.
Redução de casos de Covid-19 no AM
Com o rápido aumento de doentes com Covid-19, o sistema público de saúde entrou em colapso e chegou a operar, em abril, com quase 100% dos leitos de UTI ocupados. Até esta quarta-feira (24), mais de 2,7 mil pessoas haviam morrido com o novo coronavírus no Amazonas, e mais de 66,7 mil foram infectados.
Nas últimas semanas, o sistema de saúde passou a operar com menos casos e registra, até esta terça-feira (23), cerca de 60% dos leitos ocupados. A redução dos números da Covid-19 no estado foram usadas como justificativa do Governo do Amazonas para começar a reabertura do comércio no dia 1º de junho.
Em Manaus, que teve caixões enterrados empilhados e em valas comuns diante do colapso no sistema de saúde, o número de enterros já apresenta redução e a média caiu para próximo ao que era registrado antes da pandemia. Porém, pesquisadores ainda consideram um novo surto da doença.