Manaus

Teu passado te condena: Osvaldo Cardoso Neto e seu envolvimento com José Melo e Henrique de Oliveira na operação da PF em Manaus

O advogado e assessor jurídico Osvaldo Cardoso Neto, conseguiu notoriedade nos bastidores do poder, após dar uma pernada em velhas raposas políticas e tomar o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), que antes era comandado pelo ex-governador José Melo, passando pelas mãos do ex-vice governador Henrique Oliveira.

Osvaldo inclusive foi um dos advogados que defenderam o ex-candidato a governador Henrique Oliveira, na questão da operação da Polícia Federal “Amor Fantasma”, que investiga o crime de Caixa 2 eleitoral em que a ex-esposa de Oliveira teria, recebido alta quantia em dinheiro do PROS, cerca de R$ 1,5 milhão, o qual foi repassado às empresas investigadas.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Federal, a empresa Agência Digital de Comunicação, do empresário Antônio Fernandes Barros Lima Júnior, foi o responsável pela suposta lavagem de dinheiro feita pela candidata Adriana Mendonça.

Osvaldo conseguiu na Justiça Eleitoral, o comando do PROS após o partido se aliar ao candidato Henrique Oliveira. Para poder ser presidente do partido, Osvaldo Cardoso foi na justiça e conseguiu a presidência do partido, para se aliar ao ex-candidato Amazonino Mendes já falecido.

Agora com o PROS na mão, Osvaldo Cardoso Neto conseguiu o cargo de presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult), onde vem fazendo diversos contratos com empresas privadas, que serão investigados pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e pelo Ministério Público de Contas (MPC).

E após todos os escândalos envolvendo o nome do advogado e agora presidente da Manauscult, o PROS afastou Osvaldo Cardoso da lista de filiados ao partido. Osvaldo usou o PROS para conseguir ganhar notoriedade entre políticos, para no fim das contas, deixar de lado quem o abrigou no começo de tudo.

O presidente da Manauscult está a um passo de deixar o comando da pasta, devido as inúmeras denúncias feitas aos órgãos de fiscalização em seu nome.