Prisão de foragido do Pará em Manaus por abandono de pena no Dia das Mães de 2023
Em uma notável ação integrada desenvolvida pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por intermédio da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP) juntamente com a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), culminou na detenção, nesta última quarta-feira (24), de Raimundo Carlos Nogueira Souza, de 33 anos. Este indivíduo, notoriamente foragido da justiça paraense, carrega consigo um vasto leque de processos criminais acusados em seu nome naquela região. Sua captura foi executada na comunidade Nobre, situada no bairro Lago Azul, na região norte de Manaus.
De acordo com declarações providenciadas pelo delegado Fábio Aly, que lidera a Polinter, este movimento estratégico foi instigado a partir de uma dica anônima recebida através do 181, o serviço de disque-denúncia administrado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), a qual advertiu sobre Raimundo Carlos residindo em Manaus sob o disfarce de “Marcelo”, a fim de esquivar-se do reconhecimento legal.
“Assim que tomamos conhecimento da denúncia, prontamente iniciamos as investigações dirigindo-nos até a moradia indicada, com o propósito de verificar a veracidade da informação. Ao nos aproximarmos do local, foi identificado pelo infrator uma tentativa de despistar sua identidade real, portando uma identidade forjada que o identificava como ‘Marcelo da Silveira Mendes’. Em meio à abordagem, ele tentou evadir-se saltando muros e atravessando propriedades alheias, contudo, conseguimos efetuar sua captura”, esclareceu o delegado.
Conforme esclarecido pelo oficial de polícia, o detido havia sido condenado por uma série de delitos no Pará. Quando interrogado, confessou ter interrompido sua pena em regime semiaberto, aproveitando-se de uma saída temporária no Dia das Mães, em 2023, e admitiu estar usando uma identidade falsificada.
“Seu prontuário criminal é significativo, abrangendo condenações por assalto e porte ilegal de arma de fogo, resultando em uma sentença agregada de 52 anos e 2 meses. Dessa totalidade, apenas 13 anos e 9 meses foram cumpridos. Sendo assim, ainda resta uma extensão de mais de 38 anos de sentença a ser resolvida”, detalhou Aly.
O líder da Polinter enfatizou a colaboração com a Seai. “Este empenho colaborativo realça a importância da sinergia entre os diversos setores da segurança pública em prol da captura de fugitivos criminosos, consolidando ainda mais nosso compromisso com a proteção da população do Amazonas”.
Este informe é cortesia da Polícia Civil do Amazonas.