Manaus

Montado para combate à Covid-19, Hospital de referência em Manaus será desativado, diz governo

Segundo a Secretaria de Saúde, unidade vai manter ala destinada a pacientes indígenas.

Após quase três meses de funcionamento, o Hospital Nilton Lins – montado para ampliar a capacidade de atendimento da saúde pública no combate à Covid-19 em Manaus – será desativado nesta segunda-feira (6). A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) informou que a unidade vai manter a ala destinada a pacientes indígenas.

De acordo com a atualização mais recente, atualizada às 11h deste sábado (4), sete pacientes ainda estavam internados na unidade hospitalar, sendo três indígenas e quatro não indígenas, todos em leitos clínicos. Os dados apontam ainda que a taxa de ocupação de leitos de UTI para tratamento de Covid-19 em Manaus é de 51% e de leitos clínicos é de 43%. Para outros tratamentos, a taxa de ocupação de UTI é de 70% e leitos clínicos de 69%.

O Amazonas ultrapassou, neste domingo, a marca de 76 mil casos de Covid-19, com 2.929 mortes pela doença em todo o estado.

O hospital Nilton Lins foi aberto no dia 18 de abril e atualmente possui 148 leitos, sendo 40 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 108 clínicos. Desses, 59 são leitos da ala montada com o apoio do Governo Federal para o atendimento exclusivo de indígenas.

Conforme anunciando pela Susam, desde a última sexta-feira (3), quatro pacientes foram transferidos para outras unidades de saúde do Estado, como o hospital de referência no tratamento da doença, Delphina Aziz, na Zona Norte de Manaus, e o Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo na Zona Leste.

Com o encerramento do funcionamento do hospital, os equipamentos serão redistribuídos nas unidades da rede estadual de saúde para dar continuidade aos atendimentos.