Moradores se arriscam ao passar em rua que desmoronou após cheia do Rio Madeira em Humaitá
Enquanto quase todos os municípios do Amazonas enfrentam problemas causados pela cheia, a vazante já teve início em Humaitá, cidade distante 590 quilômetros de Manaus.
Mesmo sem as enchentes, os prejuízos causados pela cheia do Rio Madeira, que chegou aos 16,53 metros, ainda são visíveis. O nível não foi o maior já atingido pelo rio, que tem cota de inundação de 17 metros, segundo os dados do Serviço Geológico do Brasil.
Uma rua na orla da cidade desmoronou e foi interditada pela Defesa Civil.
O fluxo de carros e motos foi interrompido pelas autoridades, mas ainda assim moradores da região continuam passando pelo local. Além do perigo de acidentes, há o risco de novas quedas.
Vendedor de picolé Ezequiel Alves, de 70 anos, mora nas proximidades da rua que deslizou.
“O perigo aqui é de desabar isso aí”, afirmou o trabalhador. “De repente, isso pode escorregar porque esse barro aí é compactado, ele não é sólido como a terra nativa mesmo. Então é colocado e qualquer coisa a água joga fora”.
A Secretaria de infraestrutura de Humaitá informou que a Defesa Civil já interditou 4 vezes o local, mas a população quebra a barreira. Em relação à manutenção, a prefeitura já teria solicitado para uma empresa de Manaus para fazer a manutenção da área.