Testemunhas de acidente aéreo com duas vítimas fatais em SP serão ouvidas pela polícia

Investigação da Tragédia Aérea em São Paulo Continua
A Polícia Civil continua a investigação sobre a tragédia aérea que ocorreu quando um avião de pequeno porte explodiu ao tentar um pouso forçado na Zona Oeste de São Paulo. Na manhã de sexta-feira (7), o acidente resultou em duas mortes e feriu dez pessoas. As vítimas fatais incluem o piloto e o proprietário da aeronave, que não resistiram ao impacto. Além disso, passageiros de um ônibus atingido por destroços do voo e um motociclista que passava pelo local no momento do incidente sofreram ferimentos leves.
Os investigadores planejam ouvir, ainda nesta semana, os sobreviventes do ônibus e testemunhas oculares do ocorrido. Ademais, mecânicos responsáveis pela manutenção da aeronave King Air serão convocados para depor. Esses depoimentos ocorrerão no 23º Distrito Policial em Perdizes.
Um dos sobreviventes ainda está hospitalizado, mas seu estado de saúde não foi revelado. Entretanto, a delegacia se concentra em determinar as responsabilidades do incidente, apurando a possibilidade de negligência, imprudência ou imperícia. Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesão corporal.
Perícia e Acompanhamento da Aeronáutica
Simultaneamente, equipes da Polícia Técnico-Científica realizam a perícia e a reconstituição do acidente com o auxílio de um scanner 3D. A Aeronáutica acompanha as investigações para determinar a causa da queda do King Air F90, que decolou do Aeroporto Campo de Marte com destino a Porto Alegre.
Especialistas indicam que, apesar do avião possuir dois motores turbo hélice que operam de forma independente, ambos compartilham o mesmo tanque de combustível, o que poderia ter contribuído para a falha. A aeronave tem capacidade máxima de voar a 468 km/h, e sua queda ocorreu após menos de uma hora de voo.