Amazonas

Aneel propõe aumento de mais de 8% na tarifa de energia no AM

Percentual passa por consulta pública, de acordo com a Agência de Energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propõe um aumento de mais de 8% na tarifa de energia da Amazonas Energia. O percentual passa por consulta pública, que foi aprovada na terça-feira (25), de acordo com a agência.

Os índices propostos, de acordo com a Aneel, foram calculados a partir dos impactados causados pelos custos da atividade de distribuição, avaliação da base de remuneração da concessionária, além de gastos com transmissão de energia elétrica em razão do reajuste da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e os custos com compra de energia.

Para consumidores de Baixa, de acordo com a proposta, o valor do reajuste para baixa tensão é de 8,32%. O reajuste para alta tensão (indústrias), se aprovado, será de 8,90%. Já o feito médio para o consumidor é de 8,50%.

A Agência de Energia argumenta, ainda, que a pandemia proporcionou amortecimento dos índices de reajuste a serem percebidos nas contas dos consumidores amazonenses. “A Conta-covid contribuiu para amenizar o impacto do reajuste em -10,57%”, diz.

Os índices definitivos serão aprovados após a consulta pública para entrar em vigor em 1º de novembro. Antes disso, conforme a Agência, os percentuais passam por aprovação. A consulta terá ainda uma sessão virtual prevista para ocorrer no dia 18 de setembro de 2020.

O diretor-presidente da Amazonas, Tarcísio Rosa, disse que o reajuste é necessário em razão de obras realizadas pela concessionária nos últimos anos.

“A revisão tarifária é importante para todas as distribuidoras do Brasil. Não poderia ser diferente para o Amazonas Energia. No nosso caso, com uma peculiaridade: a última revisão realizada foi em 2013. São, portanto, sete anos e muita coisa foi feita de lá para cá”, disse. Durante a 31ª reunião pública ordinária da diretoria, Rosa citou entre as principais obras a interligação do Linhão de Tucuruí onde ligou o Sistema Nacional a Manaus e a Usima Mauá 3.