VÍDEO: Radialista rompe tornozeleira e desafia Alexandre de Moraes a colocá-la no ânus
Brasil – O radialista e apresentador Roque Saldanha ganhou destaque nas redes sociais nesta semana após um vídeo polêmico em que ele profere ofensas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. No vídeo, publicado na terça-feira (26), Saldanha critica Moraes de forma agressiva ao sugerir que ele “coloque uma tornozeleira eletrônica em um lugar indevido”, além de utilizar palavras ofensivas, o que gerou ampla repercussão.
Saldanha, que está sob medidas cautelares e é investigado por supostamente organizar atos contra o Estado Democrático de Direito, respondia a um pedido do ministro Moraes, que solicitou sua prisão preventiva por desrespeitar as medidas impostas após sua prisão em janeiro de 2023. Entre as condições, estava o uso de uma tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar sua cidade, Governador Valadares (MG). No entanto, ele violou essas restrições em várias ocasiões, chegando a perder o sinal da tornozeleira.
No vídeo que circulou nas redes, Saldanha mostra a tornozeleira danificada e afirma que ela estava “queimando” sua perna, criticando a situação de forma vulgar e acusando Moraes de agir de maneira irresponsável. Ele desafia o ministro, dizendo que ele deveria “agir como homem” e que a ordem do Estado de Direito não tem valor para ele.
Além de ser locutor e apresentador, Saldanha se apresenta nas redes sociais como parte da “bancada da bala” e defensor de ideais de direita. Ele também foi candidato a deputado federal em Minas Gerais em 2022, pelo PSC, mas não obteve sucesso nas eleições. Durante sua campanha, o radialista foi acusado de incitar violência e de fazer postagens que promoviam atos contra o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de defender o uso de armas.
A situação de Saldanha já havia resultado em sua prisão em janeiro de 2023, quando foi detido por incitação ao golpe e violência. Após ser liberado, ele passou a cumprir medidas cautelares, mas agora a situação pode resultar em nova prisão, com a solicitação de prisão preventiva em andamento, caso continue violando as condições impostas.
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