Delegada afirma que Mayk Parede permaneceu em silêncio e não revelou motivo pelo assassinato do sargento Elizeu da Paz; assista ao vídeo
Brasil – Na manhã desta terça-feira (5), a delegada Marília Campello, responsável pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), divulgou informações sobre a prisão de Mayc Vinicius Teixeira Parede, de 42 anos. Ele é suspeito de ter assassinado o sargento Elizeu da Paz de Souza. Conforme relatado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Mayc foi preso preventivamente na segunda-feira (4) e optou por não se manifestar durante o interrogatório, mantendo silêncio quanto às motivações do crime.
O homicídio ocorreu na madrugada de segunda-feira, no bairro Da Paz, localizado na zona centro-oeste de Manaus. Investigações apontam que Mayc e o sargento Elizeu saíram de um posto de combustível na avenida Torquato Tapajós, dirigindo-se de carro de aplicativo até o local do crime. Durante o percurso, Mayc teria sacado uma arma e disparado contra o sargento, atingindo-o na cabeça.
**Atendimento e Morte da Vítima**
Elizeu foi imediatamente socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levado ao Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio Pereira Machado. Ele permaneceu internado em estado crítico até a madrugada desta terça-feira, quando foi constatada sua morte cerebral.
**Antecedentes e Procedimentos Legais**
O sargento Elizeu da Paz era conhecido pelas autoridades devido ao seu envolvimento em um caso de grande repercussão: a morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrida em setembro de 2019. Com a prisão de Mayc Vinicius, a expectativa da Polícia Civil é que o inquérito avance, buscando compreender as circunstâncias e a motivação do homicídio.
**Próximos Passos**
Mayc Vinicius Teixeira Parede enfrentará acusações de homicídio e está à disposição da Justiça. A delegada Marília Campello enfatizou que todas as medidas estão sendo adotadas para esclarecer o caso e que a investigação prosseguirá no esforço de desvendar os motivos que levaram Mayc a cometer o assassinato, mesmo diante do seu silêncio.