Temos uma ditadura no comando do DNIT?
Parece que há um ditador no comando da diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), autarquia federal vinculada ao Ministério da Infraestrutura.
Sem nenhuma explicação técnica, e apenas com uma canetada, o diretor-geral do DNIT, general Antônio Leite dos Santos Filho assinou a portaria nº 3.531, de 23 de junho de 2022, ordenando que os trechos da BR-319 – que vão do quilômetro 250,7 ao 740 -, passe agora aos cuidados da Superintendência Regional do DNIT, no Estado de Rondônia.
O curioso é que o trecho da estrada está totalmente dentro do Estado do Amazonas, portanto, deveria ficar submetido à superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, no Amazonas.
Na portaria, o diretor-geral do DNIT informa ainda que todos os contratos vigentes no trecho, – que hoje estão sob a gestão da Superintendência do DNIT no Amazonas -, deverão ser gradativamente transferidos à Superintendência Regional do DNIT no Estado de Rondônia.
No dia 22/06, o mesmo DNIT determinou a interdição do porto de Parintins, devido a “questões técnicas que inviabilizam o funcionamento pleno da estrutura”.
A decisão do DNIT causou polêmica, principalmente por conta da realização do Festival Folclórico de Parintins, que acontece neste fim de semana, e que leva à cidade um enorme fluxo de turistas que chegam de todas as partes do Brasil e do mundo.
Um dia após a polêmica, o DNIT liberou parcialmente a estrutura do porto.