Quinteto encapuzado invade casa e rouba arsenal de mais de 100 armas de policial colecionador morto, em Manaus
Suspeitos renderam filhas do policial e uma amiga enquanto chegavam em casa. Grupo usava máscaras, coletes à prova de balas e distintivo da polícia. Câmeras de segurança foram retiradas
Cinco homens invadiram uma casa no bairro Parque 10, Zona Centro-Sul de Manaus, e roubaram mais de 100 armas, na noite de sábado (3). Segundo a polícia, o arsenal fazia parte da coleção de um coronel da polícia militar falecido há dois anos e ainda estavam na casa. Os suspeitos renderam as filhas do policial e uma amiga no momento em que chegavam na residência. Eles usavam máscaras, coletes à prova de balas e ainda apresentaram um distintivo da polícia.
De acordo com a delegada plantonista do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Poliana Menezes, o caso aconteceu por volta de 23h. As filhas do policial falecido e uma amiga chegavam em casa, quando um carro parou na frente delas e cinco homens encapuzados e com coletes à prova de balas desceram e as abordaram.
A delegada informou que os homens apresentaram um distintivo e se identificaram como policiais. Eles entraram na casa em seguida e amarraram as vítimas. Eles trancaram as três em um cômodo da casa e foram até um cofre e outro local da casa em que as 108 armas estavam escondidas.
Os cinco homens levaram todas as armas da casa, que pertenciam à coleção de um coronel da polícia militar falecido há dois anos. Além do armamento, os suspeitos ainda levaram o circuito interno de câmeras de segurança da casa, além dos celulares das vítimas e o carro.
“Obrigaram elas a abrir a porta da casa e entraram. Elas foram amarradas e ameaçadas de morte caso chamassem a polícia. Eles disseram que eram policiais e, inicialmente, fizeram parecer que seria uma abordagem. Logo em seguida, eles mudaram o teor e se mostraram como assaltantes mesmo”, disse a delegada.
Ainda segundo a delegada, devido os suspeitos saberem onde as armas estavam quando entraram na casa, a suspeita é que quem tenha cometido o crime seja alguém conhecido da família. Outra linha de investigação que deve ser apurada pela polícia é se o armamento teria sido negociado pelos familiares. “Apesar disso, tem o detalhe da pessoa saber, exatamente, onde as armas estavam. A partir de agora, vamos tomar as devidas providências sobre o caso”, informou a delegada.
O caso foi registrado pelas vítimas no 1º DIP, na manhã de domingo (4). A partir de segunda-feira (5), o caso será encaminhado para o 23º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que ficará responsável pela investigação do caso.