Carpê: Oportunista político com passado que condena

Depois de surfar na popularidade e elevado índice de aprovação do governo do prefeito David Almeida, o vereador Francisco Andrade, mais conhecido pela alcunha de Capitão Carpê, agora revela a faceta de político oportunista. Faz oposição sabendo que o que critica é uma espécie de herança maldita deixada pelo ex-prefeito Artur Neto e que tem sido exorcizada pela atual administração com programas e projetos estruturantes, inclusive com reconhecimento nacional.

Na gestão David Almeida, os investimentos na revitalização da saúde, por exemplo, elevou Manaus da pior, no auge da pandemia da Covid-19, para a melhor capital brasileira em atenção básica de saúde, segundo o próprio Ministério da Saúde. Na educação, a reforma de mais de 200 escolas em apenas dois anos de administração e a valorização dos servidores são históricas. Na infraestrutura, o Programa Asfalta Manaus está recuperando vias abandonadas há décadas. Na área do abastecimento, todas as feiras e mercados estão sendo revitalizados. E nas demais áreas, a gestão David Almeida também contabiliza realizações.

Em um vídeo recente, Carpê tenta manipular a opinião pública, ao cobrar mais investimento na educação infantil. Ele toma como base o parecer do TCE que aprovou as contas da Prefeitura de 2021 com ressalvas, o primeiro ano da atual administração. De lá para cá, centenas de escolas foram reformadas, novas unidades inauguradas, obras paradas por anos retomadas e entregues à população. Sobre todos esses avanços, Carpê não trata, afinal a narrativa que ele tenta construir, desconstruída pelos fatos, é o que se pode chamar de política rasteira, que objetiva tão somente enganar a população.

 

PASSADO QUE CONDENA

Mas quem de fato está em dívida com a Justiça é o próprio parlamentar. A prestação de contas da campanha de 2020, que o elegeu vereador de Manaus, foi reprovada. E isso, claro, ele tenta esconder. Na decisão proferida em 10 de fevereiro de 2021, e que segue parecer do Ministério Público Eleitoral, a juíza Naira Neila Batista de Oliveira Norte é taxativa: “Da análise detida dos autos verifica-se que as contas não foram apresentadas integralmente de acordo com as disposições da legislação de regência, assim como as falhas identificadas no parecer técnico não foram sanadas pelo candidato…”, destaca a magistrada no despacho.

Entre outras irregularidades, a Justiça identificou descumprimento na entrega de relatórios financeiros no prazo legal;
doações e gastos em data anterior à inicial de entrega da prestação de contas parcial; além de indícios de omissão de gastos eleitorais. Resumindo, uma campanha nebulosa, com muito a se explicar ao eleitor, ou ao suplente do vereador.

 

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